‘Estarei trabalhando por nosso esporte com a maior dedicação possível, sempre com diálogo e troca de ideias’

Na última segunda-feira, 26, reunião virtual com representantes dos clubes com registro de filiação junto à Federação de Futebol de Mesa de Minas Gerais (Fefumemge) elegeu, por aclamação, a chapa composta por Márcio Lopes e Renato Souza para dirigir a instituição por quatro anos: do início de 2025 ao fim de 2028. Confira, a seguir, entrevista com Renato Souza sobre os projetos que pretende desenvolver ao lado de Márcio Lopes na diretoria da Fefumemge.

Primeiro toque: Quem é Renato Souza longe das mesas? Como foi sua atuação profissional e o que gosta de fazer além do futebol de mesa?

Renato Souza: Sou Renato Pereira de Souza. Tenho 61 anos. Nasci em Muriaé e vim para Juiz de Fora aos 6 anos de idade. Sou cirurgião dentista há quase 40 anos e ainda em atividade. Formei na UFJF e sou muito grato à minha profissão, pela qual sou apaixonado. Nas horas vagas, gosto de trabalhar com madeira. Atualmente estou fazendo troféus, estojos para botões e balizas. Minha vida está diretamente ligada às minhas filhas e um casal de netos, hoje, a razão de minha existência.

Segundo toque: Como será a sua participação na gestão?

RS: Vou participar da gestão dando apoio total ao meu grande amigo Márcio Lopes e interagindo com os diretores de cada modalidade. Tentando dar suporte na realização de torneios e na melhoria da infraestrutura do esporte no estado. Tendo uma ligação bem próxima com a CBFM, creio que poderei estreitar a relação da federação com a entidade.

Terceiro toque: O que você traz do Dadinho para compartilhar com o futebol de mesa do estado?

RS: O Dadinho é admirado no estado pela organização e seriedade com que trabalha. Pretendo levar essa credibilidade para as outras modalidades e fazer com que essa confiança seja direcionada à federação como um todo.

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Quarto toque: Na minha opinião, há pouca sinergia entre as regras. Você acredita que seria possível desenvolver alguma iniciativa que mobilizasse Dadinho, Doze Toques e Três Toques?

RS: Sim. Há um tempo atrás, me ocorreu realizar eventos simultâneos de modalidades diferentes para que ocorra integração de botonistas. Não sei se seria factível, mas é uma ideia que me agrada, ainda mais agora que dispomos de um espaço que comportaria tal iniciativa. Principalmente entre Dadinho e 12 Toques, que têm as mesas comuns.

Quinto toque: Durante muitas décadas, o futebol de mesa em Minas Gerais ficou restrito a Belo Horizonte e Juiz de Fora. Mas, atualmente, temos um número crescente de cidades praticando, seja com bola ou dado. Vocês pretendem levar o futebol de mesa a novos centros?

RS: Essa é uma tarefa que faz e sempre fez parte das prioridades de nosso esporte. O Dadinho tem conseguido se expandir, aos poucos, por nossa região, e a pretensão é que as três modalidades se instalem em outras regiões também. Contamos com o apoio da CBFM para essa finalidade e pretendo cobrar dela a continuação desse processo.

Sexto toque: Quais são os projetos para a Comunicação da Fefumemge?

RS: Ainda estamos nos inteirando a respeito desse assunto. Sei que o site foi atualizado e a área de divulgação entregue ao amigo Thiago Stephan, o que nos agrada demais, e pretendemos dar seguimento e apoio a ele. Contamos com sua continuidade em nossa gestão e estaremos lado a lado para ajudar no que pudermos.

Marca: Qual mensagem você gostaria de deixar para os botonistas de Minas Gerais?

RS: Queria passar aos botonistas do estado que estarei trabalhando por nosso esporte com a maior dedicação possível, sempre com diálogo e troca de ideias. Somos parte de um todo e não superiores a ninguém. O futebol de mesa precisa dessa liderança, mas todos são responsáveis pelo nosso entretenimento. Com a ajuda de todos, crescemos juntos. Quanto ao meu amigo Márcio Lopes, trata-se de uma pessoa que podemos confiar tranquilamente, caráter e honestidade acima de todas as médias. Como dizia nosso presidente juiz-forano: probo e ilibado. A federação mineira não poderia estar em melhores mãos.